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Programação Geral

Informações Gerais sobre as Oficinas

PROGRAMAÇÃO PARA OFICINAS – I SEPEP 2017

Oficina 1 – dia 10/07 – 17h00 às 19h00

Dimensões da Sustentabilidade: Questões socioambientais, saberes docentes e educação ambiental

Ministrante: Valdir Lamim Guedes

Vagas: 30

Ementa: Nesta oficina serão apresentados conceitos da área de meio ambiente, sustentabilidade e educação ambiental e, de forma mais voltada à prática docente em escolas públicas, discutir ações pertinentes à educação ambiental e sobre a problemática socioambiental da cidade.

A oficina na será divida em 4 temas principais.

1: O que é sustentabilidade?: Conceito; 8 Dimensões da Sustentabilidade;

2: Princípios de educação ambiental: Conceito e histórico; Meio Ambiente como tema transversal; Atividades escolares; Atividades fora da escola (associação com espaços não-formais).

3: Saberes docentes e a prática de educação ambiental nas escolas;

4: Realidade pessoal e mudanças de comportamento: Engajamento pessoal; Comportamentos antigos X novos comportamentos;

A oficina começará com uma fala dialógica do mediador sobre estes quatro pontos. A seguir, será realizada uma roda de conversa sobre a educação ambiental na educação básica, na qual os participantes serão convidados a relatarem experiências e que serão analisadas. Aliado a isto, todos serão convidados a refletir e propor práticas alternativas às desenvolvidas atualmente nas escolas.

 

Oficina 2 – dia 10/07 – 17h00 às 19h00

Rádio Escolar como Mídia Integrada na Educação

Ministrante: Douglas Eduardo de Sousa

Vagas: 20

Ementa: A oficina será dividida em dois momentos, de início uma rápida exposição em Power Point sobre as possibilidades de utilização e divulgação da rádio escolar seguido da parte prática, onde todos desenvolverão vinhetas de programas radiofônicos no software livre Audacity (disponível nos laboratórios de informática das escolas estaduais de São Paulo – ACESSA SP).

 

Oficina 3 – dia 10/07 – 17h00 às 19h00

A (re)construção da identidade negra nos espaços educativos: brincando de abayomi

Ministrante: Martha Esthela S. Silva

Vagas: 35

Ementa: Esse trabalho é uma das atividades relacionadas à discussão étnico racial no curricular escolar, o mesmo foi desenvolvido em três escolas municipais, situadas na Zona Norte de São Paulo, as escolas se situam em Brasilândia e Freguesia do Ó. Essa atividade foi desenvolvida com alunos da EJA (15 anos à 50 anos) e com alunos do Ensino Fundamental II (11 à 14 anos). Proposta: Discussão sobre a identidade negra e do racismo de forma lúdica com a construção de bonecas negras, que são feitas apenas com retalhos, sendo necessários retalhos e tesoura. Boneca abayomi, é uma boneca originária da África, simboliza sorte e prosperidade. Há relatos que essas bonecas chegam ao Brasil no período da escravidão onde as africanas nos navios negreiros rasgavam a barra das saias e faziam bonecas para as crianças. A confecção da boneca é um instrumento para abordar a desconstrução do racismo e educar para a igualdade racial. O objetivo é o resgate da história afro-brasileira e a valorização de dessa cultura. No primeiro momento é abordada a questão do racismo na sociedade, após essa discussão abordamos algumas tradições do continente africano, onde temos a construção da boneca abayomi que significa sorte e prosperidade, nesse momento fazemos uma desconstrução do estereotipo que o continente africano possui no imaginário das pessoas. Iniciamos a construção das bonecas que são realizadas com retalhos, a boneca é construída apenas com nó nos tecidos. O resultado da atividade é sempre muito positivo, o uso do lúdico contribui para uma discussão que é feita a partir de outro viés tendo a arte como um aporte importante. É um pontapé inicial para um assunto que acompanha todo o decorrer das atividades étnico-racial que são realizadas nos espaços educativos. Precisamos buscar elementos que possibilitem a (re)construção da identidade negra e mostrar novos paradigmas do continente africano e da cultura afro-brasileira.

Referências

PEREIRA, E. A. Malungos na Escola: questões sobre culturas afrodescendentes e educação. São Paulo: Paulinas, 2007.

ROCHA, R. M. C Educação Das Relações Étnico-raciais - Pensando Referenciais Para A Organização da Prática Pedagógica. São Paulo: Mazza Edições 2011.

 

Oficina 4 – dia 11/07 – 17h00 às 19h00

Oficina temática: Água e Vida

Ministrante: Luciane Hiromi Akahoshi (GEPEQ-IQUSP)

Vagas: 35

Ementa: As oficinas temáticas têm o objetivo de auxiliar na aprendizagem e alfabetização cientifica dos alunos por meio de experimentos simples e didáticos. Os experimentos escolhidos para as oficinas são de fácil execução e aplicação e os conteúdos científicos são abordados normalmente no ensino de ciências ou química para o ensino fundamental e médio. Os experimentos buscam desenvolver a curiosidade e o gosto pela ciência; possibilitando a construção de conhecimentos através de testes e aprimoramento das ideias advindas dos estudantes, além do desenvolvimento de competências e habilidades cognitivas e manipulativas. Em todas as oficinas, após a execução pelos alunos das atividades experimentais é feita a discussão dos resultados obtidos com a elaboração de explicações científicas e a contextualização dos assuntos tratados. Nessa discussão, busca-se a interdisciplinaridade do tema, envolvendo principalmente, aspectos científicos, econômicos, sociais, ambientais e tecnológicos da importância do tema para vida humana e de outras espécies também. Além disso, tem-se a preocupação de que o estudante possa falar e ser ouvido e assim conseguir tirar suas conclusões na base do diálogo tanto com o monitor quanto com os outros estudantes. Com isso busca-se divulgar a ciência entre alunos do ensino básico e propor uma educação com base no diálogo entre monitores e estudantes sempre visando a Alfabetização Científica e Tecnológica (ACT) para possibilitar aos alunos questionamento e compreensão do mundo que o cerca a fim de tornar esses estudantes agentes atuantes em seu meio, ou seja, a formação de cidadãos críticos sobre suas realidades.

O tema água por ser conhecido dos alunos facilita muitas vezes o diálogo, apesar de o conhecimento de ciência relacionado a ele nem sempre ser objeto de estudo, assim o seu conhecimento sobre o tema é geralmente superficial, não extrapolando o conhecimento do senso comum. A discussão principal do tema envolve a importância da água para o planeta, seu uso pelos seres humanos e os problemas advindos de sua má utilização.

 

Oficina 5 – dia 11/07 – 17h00 às 19h00

Capoeira na educação infantil

Ministrante: Ricardo Haddad

Vagas: 30

Ementa: Nesta oficina CAPOEIRA E EDUCAÇÃO, o Mestre de Capoeira e Professor de Educação Física, Ricardo Haddad, tem por objetivo compartilhar com os (as) Profissionais presentes, as experiências que ele Ricardo, tem adquirido ao longo dos últimos 20 anos de atuação na Educação Infantil.

A oficina propõe de maneira lúdica reflexões acerca da interligação da História da Capoeira com a História do Brasil, com foco no Brasil Colônia, no contato com brincadeiras e jogos como: O Pegador, Estátua da Capoeira, Corrente dos Escravos, Fecha a Porta do Quilombo, Escondido no Canavial, Escondido na Capoeira, Senhor do Engenho, Siga o Mestre Bimba, Espelho do Mestre Pastinha.

“Nada mais sério do que uma criança brincando”, Vygotsky (1998).

Bibliografia

http://www.avm.edu.br/monopdf/6/GISELLE%20MAIO%20DA%20CUNHA.pdf

SANTOS, Valdenor Silva dos – Conversando nos Bastidores Com o Capoeirista – 1996 – 2ª Edição - Ed. Carta Certa.

SILVA, HEINE, Gladson de Oliveira e Vinicius – Capoeira um Instrumento Psicomotor para a Cidadania – 2008 – 1ª Edição – Ed. Phorte.

SILVA, Gladson de Oliveira – Capoeira do Engenho a Universidade – 1995 – 2ª Edição – Ed. CEPEUSP.

 

Oficina 6 – dia 11/07 – 17h00 às 19h00

Jogos africanos de tabuleiro: possibilidades da Lei 10.639/03 no ensino da matemática

Ministrante: Lisandra Cortes Pingo

Vagas: 35

Ementa: Essa vivência propõe a apresentação e experimentação de jogos de tabuleiro de origem africana, tais como Macala, Yoté e Fanorona, entre outros. Esse trabalho está relacionado à aplicabilidade prática da Lei 10.639/03 na escola.

 

Oficina 7 – dia 12/07 – 17h00 às 19h00

Oficina de Construção de Instrumentos para Ensino de Ótica

Ministrante: Mikiya Muramatsu e Willian Fernandes dos Santos

Vagas: 20

Ementa: Construção de dispositivos simples com material de baixo custo que explore alguns conceitos de ótica ensinado em sala de aula. A oficina tem por objetivo incentivar o professor a usar demonstrações e experimentos em suas aulas, explorando o ensino investigativo.

 

Oficina 8 – dia 12/07 – 17h00 às 19h00

Verbovisualidade pelo Viés Bakhtiniano: Reflexões Teóricas

Ministrante: Anderson Cristiano da Silva

Vagas: 30

Ementa: Esta oficina objetiva apresentar possibilidades de leitura da verbovisualidade pelo viés bakhtiniano. Desse modo, temos como público-alvo: graduandos, pós-graduandos de Letras, Linguística e professores de Português (Ensino Básico), bem como iniciantes interessados no imbricamento entre as linguagens verbal, visual e a abordagem dialógica do discurso. Justifica-se o engendramento dessa oficina pela atual relevância que a temática vem apresentando no ensino e aprendizagem de línguas. Nas últimas décadas, percebemos que gradativamente a linguagem verbo-visual ganhou espaço considerável em diferentes esferas, como provas de vestibulares, concursos públicos, bem como a inserção em materiais didáticos diversos. Com isso, tornou-se fundamental que professores de línguas (do Ensino Básico e Superior) adquiram aprofundamento das competências do letramento verbo-visual, sendo capazes de formar educandos mais críticos com relação à leitura em suas múltiplas modalidades. Para tanto, recorremos aos pressupostos teóricos delineados ao longo das obras de Bakhtin e o Círculo, dos quais elencamos alguns conceitos-chave, tais como: enunciado concreto, responsividade e relações dialógicas. Da perspectiva metodológica, dividimos a oficina em dois momentos. No primeiro, haverá um panorama sintetizado das obras bakhtinianas e a noções introdutórias dos conceitos-chave supracitados. Na segunda etapa, analisaremos, à luz da Análise Dialógica do Discurso (ADD), gêneros discursivos cujo plano de expressão seja o verbovisual, como: tirinhas, propaganda impressa, comerciais, capa de revista.

Referências

BAKHTIN, M. (VOLOCHÍNOV, V.N.). Estudo das ideologias e filosofia da linguagem. In: Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. 12. ed. Trad. Michel Laud e Yara F. Vieira. São Paulo: Hucitec, 2006, pp.31-39.

BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: ______. Estética da criação verbal. Trad. Paulo Bezerra. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003a, pp. 263-306 [1952-53].

 

Oficina 9 – dia 12/07 – 17h00 às 19h00

Cultura corporal: uma releitura da diáspora africana no brasil, através do rítmo opanijé

Ministrante: Fernanda Righetti dos Santos

Vagas: 30

Ementa: Incialmente será realizada com o grupo, uma roda de conversa, como ação diagnóstica para sondar o conhecimento prévio dos mesmos sobre o tema, diáspora africana no Brasil e o que eles efetivamente conhecem a respeito do continente Africano, sobre a ideia que eles fazem do translado e da chegada, e o processo escravagista destes povos em solo brasileiro, sobre a herança sociocultural e as riquezas econômicas produzidas por eles e naturalmente serão abordadas as questões de preconceito e racismo, muito presente até os dias atuais no cotidiano brasileiro de um modo geral. A partir daí, inicia-se o trabalho corporal, através de movimentos ritmados acompanhados de uma narrativa acompanhada ao som do ritmo do Opanijé, por seu teor ricamente envolvente e contagiante, associado ao ritmo forte e marcante do ritmo africano, foram os meios escolhidos para desenvolver o trabalho, por ser vigoroso, marcante, porém lento, cadenciado e de fácil assimilação, foi selecionado para servir de pano de fundo para desenvolver a narração da Diáspora dos povos Africanos para o Brasil, de forma generalizada e simplificada, através de movimentos simples porém significativos.

 

Oficina 10 – dia 13/07 – 17h00 às 19h00

Diálogos entre a sala de aula e a roda de capoeira

Ministrante: Valdenor Silva dos Santos

Vagas: 30

Ementa: Objetivo Geral – Levar os (as) participantes a refletir e compreender de forma mais abrangente as contribuições da cultura popular afro-brasileira, na formação do nosso país, suas ligações com a história social, cultural e política do povo brasileiro, utilizando de recortes históricos, desde o Brasil Colônia, passando pelo Império, República, Estado Novo, Ditadura até a chegada da Democracia. Assim como fazer uma releitura acerca da Diáspora Africana e a trajetória social do negro no Brasil, pelo viés da Capoeira arte ancestral.

Objetivos Específicos – Experimentar com os (as) participantes, conteúdos práticos-teóricos da linguagem da Capoeira, complementando seus conhecimentos acerca da importância desta como resistência cultural na História do Brasil, arte, esporte, instrumento de educação, inclusão social e cidadania. Entender estas manifestações culturais como fonte de formação cidadã.

Conteúdo – Apropriação e utilização de múltiplas linguagens (oral, musical, corporal e plástica) como forma de expressão. Contextualização das práticas.

 

Oficina 11 – dia 13/07 – 17h00 às 19h00

A representação negra na literatura infantil

Ministrante: Lisandra Cortes Pingo

Vagas: 30

Ementa: Essa vivência propõe análises e reflexões acerca de alguns títulos da literatura infanto juvenil brasileira e africana, tendo por objetivo analisar aspectos referentes à representatividade do universo sócio cultural negro e da negritude em si. Esse trabalho está relacionado à aplicabilidade prática da Lei 10.639/03 na escola.

 

Oficina 12 – dia 13/07 – 17h00 às 19h00

O filme em situações de ensino-aprendizagem: reflexões e práticas

Ministrante: Alexsandro de Sousa e Silva

Vagas: s/ limite

Ementa: A oficina busca explorar as potencialidades do uso de filmes (ficcionais, documentários, experimentais) no ensino básico. Proporemos algumas reflexões teóricas e metodológicas em torno de práticas usuais em sala de aula e pensaremos ideias que visem explorar as possibilidades didáticas que os filmes podem trazer aos e às docentes.

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